domingo, 25 de julho de 2010

O Bloco de Torres Vedras Convida: Festa de Verão 2010 @ Santa Cruz


A Festa de Verão assinala o fim de um ciclo marcado pela apresentação em Torres Vedras de diversas iniciativas e o início de um novo ciclo com a eleição da Concelhia de Torres Vedras do Bloco de Esquerda, em Outubro de 2010. A partir desse momento o Bloco de Esquerda será em Torres Vedras uma nova força política activa e atenta aos problemas do concelho e das suas populações.

O programa da Festa de Verão do Bloco de Torres Vedras conta com:

  • Voz Rebelde [Poesia e Percussão]
    Grupo constituído por jovens de Torres Vedras, cujo espetáculo tem como característica o uso da palavra poética (spokenword) com conteúdos sociais e políticos, onde a energia dos ritmos e a irreverência juvenil se juntam numa actuação que invoca a liberdade, a justiça e uma humanidade reconciliada com a Terra.
  • Intervenção de Alex Gomes [Marcha Global da Marijuana] http://www.mgmlisboa.org/
    Não sendo inócua, a canábis é certamente uma das drogas conhecidas mais seguras. Os riscos do seu consumo são mínimos, principalmente quando comparada com outras substâncias largamente consumidas e aceites pela lei e pela sociedade. Mesmo considerando o seu consumo prejudicial, tal não é razão para a ilegalização da substância e respectiva penalização dos consumidores. É uma questão de direitos humanos.As pessoas devem ter o direito de optar consciente e informadamente por consumir, mesmo que isso não seja benéfico para elas. Consumir ou não, deve ser uma escolha pessoal e não uma imposição legal. A proibição NÃO é do interesse público. Põe em risco a saúde dos cidadãos, fomentando o mercado negro e a adulteração dos produtos.
  • M.A.D. [Concerto] http://www.myspace.com/madlx
    Punk / Hardcore / Rock Desde 1992 a espalhar o terror pelos palcos de Portugal. Discografia: Compilação Varejo 7" vinil (1996), Caos em Portugal (compilação CD 1997), Split CD w/ D.F.C. (2005).
  • Médio [Dj Drum n’Bass]
    Para terminar a Festa com boas vibrações...

Tudo isto a partir das 21h00
Apareçam e tragam amigos!

sexta-feira, 23 de julho de 2010

"Falar verdade sobre medicamentos" - a resposta do nosso deputado João Semedo ao deputado Socialista Rui Prudêncio.

Em resposta ao deputado (municipal e nacional) socialista Rui Prudêncio, o nosso deputado João Semedo escreve:

Os cidadãos que necessitam de medicamentos sabem que o deputado Rui Prudêncio não tem razão no que escreveu neste jornal. O seu artigo tem demasiadas meias verdades e imprecisões. Por exemplo, é verdade que cerca de 1500 medicamentos baixaram de preço. Mas, por que razão não diz Rui Prudêncio que cerca de 6000 aumentaram de preço?
Quantas vezes já aconteceu os leitores preferirem um genérico em vez de um medicamento marca e não poderem adquiri-lo, porque o médico assinalou na receita “não autorizo o fornecimento de um medicamento genérico”? E quantas vezes acharam a conta da farmácia demasiado cara, sabendo que poderiam ter gasto menos, se o médico tivesse prescrito um medicamento genérico, que é igual ao de marca, com a mesma substância, mas mais barato?
Esta é a realidade que os nossos governantes – e também Rui Prudêncio, querem ocultar.
E se, como refere o deputado Rui Prudêncio, todas as propostas apresentadas pelo Bloco de Esquerda, na Assembleia da República, já estavam contempladas na nova legislação, porque votaram contra todas elas os deputados do PS? Porque, na realidade, as medidas apresentadas pelo Bloco iriam repor uma situação de maior justiça social e garantir o direito de acesso aos medicamentos por parte de todos os cidadãos, em detrimento dos interesses das farmácias e das grandes multinacionais farmacêuticas, que este Governo e o Ministério da Saúde têm optado por privilegiar. Ao votar contra o PS deitou fora uma poupança de 300 milhões de euros que, em tempo de crise, tanta falta fazem às contas públicas.
Nos últimos anos, temos assistido, na área do medicamento, a uma política irracional, com medidas avulsas e desintegradas, que ignoram a realidade do sector em Portugal, agravando, por um lado, a factura que os cidadãos pagam pelos medicamentos que necessitam e pondo em risco, por outro lado, a sustentabilidade do financiamento público de medicamentos.
Com o objectivo de contrariar esta tendência, o Bloco de Esquerda apresentou recentemente, na Assembleia da República, seis Projectos de Lei.
Para atingir uma quota significativa de medicamentos genéricos, semelhante à de outros países europeus (50%-60%), o Bloco propôs: 1) a obrigatoriedade da prescrição por substância activa (Denominação Comum Internacional) e 2) a possibilidade de o utente optar, quando assim o entenda, por um genérico, podendo assim pagar menos pelo mesmo tratamento. Quem escolhe o que compra deve ser quem paga os medicamentos, ouvindo o conselho do farmacêutico e do médico. Não há outra forma de permitir que quem tem pouco dinheiro possa comprar os medicamentos de que precisa.
Por outro lado, para proteger os utentes das recentes alterações decretadas pelo Governo, o Bloco propôs 3) o aumento dos escalões de comparticipação, para os níveis que vigoraram até 2006, isto é, 100%, 70%, 40% e 20% (em vez dos actuais 95%, 69%, 37% e 15%) e o alargamento do regime especial de comparticipação aos desempregados, beneficiários do rendimento social de inserção, e seus cônjuges e filhos menores, desde que sejam dependentes. Actualmente este regime especial abrange apenas os pensionistas de rendimentos mais baixos.
Para além disso, o Bloco propôs também que os beneficiários do regime especial voltassem a poder usufruir da comparticipação a 100% para todos os medicamentos genéricos comparticipados. Desde meados de Junho, que esta gratuitidade se limita apenas aos 5 medicamentos mais baratos em cada grupo, ao contrário do que já vinha acontecendo há sensivelmente um ano. Aquilo que o deputado Rui Prudêncio, através de um subtil jogo de palavras, sugere como um novo benefício traduz-se, na realidade, por uma diminuição da ajuda do Estado aos mais desfavorecidos.
A nível hospitalar, o Bloco propôs, pela primeira vez, a fixação de um regime de preços máximos para os medicamentos hospitalares, a fim de evitar que continuemos a pagar por estes medicamentos muito mais do que noutros países europeus. Há vários casos flagrantes de medicamentos com diferenças na ordem das várias dezenas a centenas de euros, comparativamente com Espanha ou França.
Por último, o Bloco propôs também a dispensa gratuita pelos hospitais de medicamentos para os primeiros dias de tratamento após um internamento ou uma cirurgia de ambulatório num hospital público. Poupando na margem dos armazenistas e das farmácias e conseguindo um preço melhor, através da negociação directa com as empresas farmacêuticas, o Estado gastaria menos com os mesmos medicamentos. Por seu lado, os utentes veriam assim assegurada a medicação para os primeiros dias de tratamento, normalmente os mais dispendiosos, sem precisarem de irem a correr a uma farmácia, assim que saem do hospital. Esta última proposta do Bloco foi a única aprovada na generalidade, no passado dia 1 de Julho. E mesmo esta com o voto contra do PS.
O partido do Governo perdeu, assim, a oportunidade de viabilizar diversas medidas que, não sendo uma panaceia para as dificuldades com que o SNS actualmente se debate, seriam certamente um contributo importante para concretizar os objectivos que presidiram à criação do SNS e para a poupança de muitos milhões de euros tanto para o estado como para os cidadãos.

segunda-feira, 12 de julho de 2010

O Bloco de Torres Vedras marca novamente presença na agenda política local.

Na Sexta-feira dia 9 de Julho de 2010 o Bloco de Esquerda de Torres Vedras realizou mais uma iniciativa local com o objectivo de reforçar a sua presença no concelho.
A conversa de café com Mariana Mortágua (PEC for Dummies) permitiu desmontar uma série de conceitos associados à situação económica actual e outros tantos fundamentos para os planos de austeridade que têm vindo a ser implementados pelos governos no poder um pouco por toda a Europa. Serviu ainda para dar a conhecer aos presentes algumas das propostas do Bloco para ultrapassar a crise.
O Bloco de Esquerda de Torres Vedras agradece a disponibilidade e a colaboração do Gil que, mais uma vez, acolheu no seu bar uma iniciativa do núcleo torriense do Bloco de Esquerda.
Mais uma iniciativa que nos enche de orgulho e que nos permite dizer que o Bloco em Torres Vedras está a ganhar força e a consolidar a sua presença na agenda política local.

terça-feira, 6 de julho de 2010

Bloco Torres Vedras apresenta: PEC for Dummies - com Mariana Mortágua


Vamos desmontar o PEC. Vamos acabar com todas as dúvidas sobre o Plano de Extorsão do Contribuinte... perdão... Plano de Estabilidade e Crescimento.

O Bloco de Esquerda de Torres Vedras convida a economista Mariana Mortágua para uma informal conversa de café em que vamos desmontar e analisar (da forma mais descontraída possivel) o Plano de Austeridade do Governo para os próximos anos, que nos vai afectar a todos.

Imagine que precisa de pagar 15 mil euros de uma dívida qualquer … todos os anos, após o que recebe de ordenado e/ou outros rendimentos ….. Na verdade, as dívidas que acumulou nos últimos vinte anos ascendem a um montante de 145 mil euros. Acha que resolve o problema se cortar 35 euros por mês (420 euros/ano) na mesada do puto? Imagine então qual seria o objectivo de uma família responsável: reduzir as despesas para eliminar o saldo negativo de 15 mil euros e viver dentro dos seus rendimentos ou, ao invés, estabelecer como meta passar a perder apenas 4950 Euros em cada ano e ficar contente da vida?

Agora experimente acrescentar seis zeros à equação: de 15 mil euros, passemos para 15 mil milhões, o valor do défice em 2009 (9.3% do PIB). De 145 mil euros, para 145 mil milhões (o valor da dívida pública acumulada - cerca de 87% do PIB e a aumentar). De 420 euros, para 420 milhões - o valor estimado da "poupança" prevista com as alterações ao IRS propostas no quadro do PEC. E de 4950 Euros, imagine a grande meta de 3% do PIB para o défice: uns belos 4,950 milhões de euros/ano.


Sexta-feira, 9 de Julho de 2010, 21h30
Bar do Gil (Antiga mercearia Prata) Rua da Cruz 11, Torres Vedras

segunda-feira, 5 de julho de 2010

Campanha de Juventude do Bloco de Esquerda em Torres Vedras

Durante o mês de Julho o Bloco de Esquerda de Torres Vedras irá desenvolver um conjunto de iniciativas destinadas à Juventude, com o objectivo de aproximar os temas políticos e sociais da actualidade a formas de comunicação mais apelativas para os jovens.

No dia de 1 de Julho apresentámos a peça de teatro "Boom & Bang", no Bar do Gil, cujo enredo consistiu em desmontar a crise actual, explicando-a de forma bem-disposta, apesar de o assunto em questão não ter graça nenhuma. A versão portuguesa é da autoria do grupo teatral Visões Úteis, sediado no Porto, que adaptou o texto à realidade nacional. Após a apresentação teatral contámos ainda com um debate bastante interessante sobre o estado actual da economia, com a presença de três dos nossos deputados (Pedro Filipe Soares, José Soeiro e Catarina Martins). (fotografias em http://www.flickr.com/photos/alexandrecardana/sets/72157624421679432)

Na próxima Sexta-feira, dia 9 de Julho, pelas 21h, Bar do Gil (Antiga Mercearia Prata, no cento histórico), haverá uma sessão intitulada PEC for Dummies com a economista Mariana Mortágua. Num ambiente de grande informalidade e proximidade, usando uma linguagem acessível a toda a população e exemplos muito concretos, Mariana Mortágua responderá a todas as dúvidas colocadas pelas pessoas presentes no que diz respeito ao PEC - Programa de Estabilidade e Crescimento do governo.

A Festa de Verão terá lugar em Santa Cruz, no Santa Bar, Sexta-Feira dia 30 de Julho. Para além do jantar-convívio entre aderentes e simpatizantes do Bloco de Esquerda, haverá dois concertos e uma intervenção política sobre temática relacionada com a Juventude.

sexta-feira, 2 de julho de 2010

Núcleo de Torres Vedras apresentou "Boom & Bang"

"Isto não é uma peça de teatro. É uma história. Não pretende ser uma peça de teatro. Só pretende ser uma história. E que história! O dia em que parecia que o capitalismo estava para acabar. Onde é que estavam a 15 de Setembro de 2008? Lembram-se? Chegaram sequer a reparar? O capitalismo deixou de funcionar durante quatro dias, mais ou menos. E agora estamos a tentar perceber o que é que aconteceu."

Assim começou "Boom & Bang", peça adaptada do "The Power of Yes" do dramaturgo inglês David Hare, que a pedido do National Theatre de Londres a escreveu. A peça conseguiu desmontar a crise actual, explicando-a de forma bem-disposta, apesar de o assunto em questão não ter graça nenhuma. A versão portuguesa é da autoria do grupo teatral Visões Úteis, sediado no Porto, que adaptou o texto à realidade nacional.

Contámos ainda com um debate bastante interessante no final da peça sobre o estado actual da economia, com a presença de três dos nossos deputados (Pedro Filipe Soares, José Soeiro e Catarina Martins), aos quais agradecemos a sua presença, que nos ajudou a desmistificar algumas meias-verdades e completas-mentiras que a o Governo e a Direita nos impingem de forma diária.

Um grande obrigado ao Gil por ter disponibilizado o seu espaço!

Não percam a oportunidade de ver esta obra! Os nossos camaradas de Sintra a Oeiras vão acolhê-la ainda hoje e amanhã:

  • Dia 2 Julho (6ª) às 22h no espaço da Sociedade de Instrução Musical de Porto Salvo - Oeiras
  • Dia 3 Julho (Sáb.) às 22h na sala 2 do antigo cinema Floresta Center - Sintra