domingo, 30 de maio de 2010

Manifestação Nacional CGTP

Este sábado dia 29, realizou-se em Lisboa uma Manifestação Nacional convocada pela CGTP e apoiada pelo Bloco. Apesar de serem esperadas 200 mil pessoas, acabaram por ser 300 mil as pessoas que se deslocaram ao Marquês de Pombal para marcharem até ao Rossio mostrando o seu desagrado perante as medidas de austeridade do governo Socialista que durante os próximos 3 anos prevê consumar um ataque económico e social sem precedentes ao povo português.
Numa acção coroada de sucesso, as palavras de ordem incidiram sobre alguns pontos-chave: mais justiça social, mais apoio aos desempregados e jovens, fim da impunidade de que gozam aqueles que enriquecem às custas de quem trabalha, fim dos vínculos precários e fim do aumento dos impostos.
O Bloco de Esquerda de Torres Vedras fez-se representar por um grupo de aderentes locais, integrado no grupo Bloquista presente.
Aqui ficam algumas fotos da manifestação e o endereço da notícia no esquerda.net

sexta-feira, 28 de maio de 2010

Resposta do Bloco de Esquerda a uma visão alarmista da futura Linha do Oeste

A propósito de um artigo publicado no jornal "Badaladas" onde o ex-vereador torriense,
Jorge Ralha, tece considerações sobre a modernização e electrificação da linha
ferroviária do Oeste, o Bloco de Esquerda - Torres Vedras não pode deixar passar em claro
a constante resistência ao desenvolvimento regional, modernidade sustentada e bem estar
das populações que algumas opiniões públicas insistem em defender tornando algumas
regiões do país mais pobres, menos capazes e menos integradas.

O autor do artigo a que nos referimos recorre a dados - números e estatísticas - que são
parte de um todo, para se opor ao movimento favorável à modernização da Linha do Oeste
referindo, inclusive, a este propósito a recolha de assinaturas que por nós foi levada a
cabo em Torres Vedras no contexto de uma petição promovida pelos deputados eleitos de
todos os quadrantes políticos pelo círculo eleitoral de Leiria, com assento na Assembleia
da República.

Os números e estatísticas de que o autor se socorre, parecem defender que há uma ligação
directa entre a requalificação em causa e um hipotético aumento da criminalidade.
As estatísticas podem ser interpretadas de várias formas, mas não devem ser usadas para
estabelecer comparações entre realidades tão díspares como aquela que é mencionada
(Sintra) e a região do Oeste, esquecendo que há uma realidade local e regional que deve
ser equacionada.

Uma coisa é certa, com ou sem estatísticas o Oeste em geral, e Torres Vedras em
particular, tira cada vez menos partido da linha ferroviária existente, sofrendo as
consequências do adiamento da sua requalificação e das vantagens que daí poderiam advir.
Há um enorme número de estudantes e trabalhadores que se deslocam diariamente para Lisboa
e que necessitam de um meio de transporte mais barato, mais rápido, mais ecológico, mais
seguro e mais confortável.

A petição assenta em três pontos-chave que passamos a citar:

"- A requalificação da infra-estrutura no sentido da sua duplicação, electrificação e
correcção de traçado, visando, no futuro, a circulação de comboios rápidos de passageiros
inter-cidades e um serviço de mercadorias eficiente;

- Um serviço de transporte, com adequados níveis de frequência, conforto e qualidade,
garantindo-se que, pelo menos entre Lisboa-Leiria, o tempo directo de viagem não
ultrapasse os 70 minutos (Vel.Média=113 km/h);

- Um serviço de transporte regular para todos os concelhos, nomeadamente, Torres Vedras,
Bombarral, Óbidos, Caldas da Rainha, Nazaré, Alcobaça, Marinha Grande, Leiria, Figueira
da Foz, Coimbra."

Esta é uma questão muito importante para o bem-estar e desenvolvimento pessoal de quem
reside na nossa região. Entendemos por isso que o esforço devia ser no sentido de
melhorar a mobilidade e comodidade deste grande conjunto de pessoas para que cá
permaneçam, realçando o facto de que muitos são jovens, para que concentrem as suas
forças cá, contribuindo assim para o avanço da nossa região. Se perguntarmos aos cidadãos
que diariamente têm que se deslocar a Lisboa, para trabalhar, estudar, ou por outro
motivo qualquer, certamente obteríamos uma visão mais informada sobre a importância do
transporte ferroviário de qualidade, mais rápido e económico.

Não ainda há muitos anos atrás, a ligação de pessoas e mercadorias entre Torres Vedras e
a capital, era feita preferencialmente por comboio, aliás, como se refere no artigo de
Jorge Ralha, por ser um "transporte público de massas, por excelência, porque é mais
barato, transporta mais indivíduos, por vezes, é mais rápido". Acrescentar-se-ia ainda,
entre outras vantagens, porque descongestiona as cidades de trânsito, é muito menos
poluente, mais seguro e confortável.
Toda esta lógica se foi alterando no que à nossa região diz respeito, devido ao
desinvestimento no transporte ferroviário, que hoje é pior, em menor número e mais lento
do que há alguns anos atrás.

É toda esta lógica que tem que ser revertida, uma lógica de protecção económica de
interesses quantas vezes não muito claros, que salvaguarda o interesse privado contra o
serviço público de transportes, e que faz com que, actualmente, tenhamos uma Linha do
Oeste medíocre.

Torres Vedras, bem como toda a região Oeste, merece um transporte ferroviário digno.

Esta resistência à requalificação da Linha do Oeste deve ser contrariada. A população do
concelho e da região necessita de uma Linha do Oeste que lhe sirva e que não a exclua de
um futuro mais justo para todos!

(Este  artigo foi publicado no Badaladas 2838 de 28 de Maio)

quinta-feira, 27 de maio de 2010

Grande Manifestação Nacional, dia 29 de Maio em Lisboa.

A CGTP convoca, o Bloco de Esquerda adere!
Junta-te também a este protesto contra a austeridade de Sócrates e Passos Coelho! Basta de injustiças! Já só falta a tua voz!

sexta-feira, 21 de maio de 2010

Sessão de 19 de Maio com Francisco Louçã.

Conforme tínhamos anunciado, realizou-se no passado dia 19 de Maio a sessão pública sobre economia com o título "Respostas à Crise: 15 medidas para um economia decente" com a presença do Deputado e Economista Francisco Louçã.
Numa sala com uma boa afluência, foi debatido o estado actual do sistema económico e a visão do Bloco sobre o ataque deste Governo a quem tem menos culpa da crise bem como a impunidade de que gozam os que à custa dela enriqueceram.
Desta iniciativa que a nosso ver foi um sucesso, aqui ficam algumas fotos e o vídeo da sessão.


Fotos de José Pimenta, João Merujo e Alexandre Cardana; Vídeo de João Merujo.

quinta-feira, 20 de maio de 2010

2 de Junho, Catarina Martins em Torres Vedras

O acesso à pluralidade e diversidade de mundos que a arte e a cultura proporcionam é um direito; um direito de acesso ao conhecimento, acesso a escolha, a igualdade de oportunidades. E cabe ao Estado assegurar esse direito, com políticas consequentes para o património e para artes, com investimento em mediação cultural, com protecção dos direitos laborais no sector cultural.
Não nos enganemos: a política cultural não é um luxo. É determinante à democracia. A ausência de políticas culturais ao nível dos municípios tem acentuado o fosso das desigualdades sociais e rouba todos os dias oportunidades à esmagadora maioria da população. O combate quotidiano do Bloco de Esquerda por justiça social passa também por aqui. (http://cultura.bloco.org)

quinta-feira, 13 de maio de 2010

Reunião da CGTP e Bloco de Esquerda


A sede do Bloco de Esquerda foi o local para a reunião com a CGTP sobre a actual situação política e social do país.
No final da mesma Carvalho da Silva e Francisco Louçã falaram à imprensa sobre o que debateram, as maiores preocupações e que formas de luta irão levar a cabo face à presente situação económica e política.

Dia 19 de Maio - Sessão Pública com Francisco Louçã


(Auditório Municipal - Av. 5 de Outubro)

O Programa de Estabilidade e Crescimento (2010-2013) representa a estratégia do governo e das políticas liberais em todos os domínios da vida social: redução de salários e subsídio de desemprego, desemprego estrutural acima dos 10% privatização extensiva dos bens públicos, agravamento da desigualdade fiscal, abandono do combate à pobreza e degradação dos serviços sociais.

O Bloco de Esquerda tem agora e nos próximos anos um único objectivo: derrotar esta política para conduzir uma alternativa.

Esse confronto exige clareza e mobilização, e foi por isso que o Bloco de Esquerda apresentou - e foi o único partido a fazê-lo - uma resposta ao governo, que indica prioridades orçamentadas, rupturas corajosas e respostas directas à redução da despesa, à protecção dos salários e pensões, à criação de emprego, ao ataque à injustiça fiscal.