segunda-feira, 30 de setembro de 2013

Resultados Eleitorais - Autárquicas 2013 - Torres Vedras





Nestas primeiras eleições autárquicas a que nos candidatamos não conseguimos atingir o objectivo eleitoral que nos propusemos, o de eleger um mandato para a assembleia municipal. Contudo, congratulamo-nos com a obtenção de 910 votos de cidadãos torrienses, o que merece da nossa parte um reforçado compromisso na intervenção política local e a maior consideração pela confiança depositada.

A abstenção de 49,13 % em Torres Vedras (acima da média nacional) é de facto um sintoma muito preocupante da ainda fraca participação cívica e política na vida pública. Apesar da compreensível desmotivação dos cidadãos perante o actual panorama social e económico em Portugal, as transformações e a melhoria das condições de vida não se alcançam pela demissão dos direitos e deveres cívicos, sociais e políticos. Antes pelo contrário, só com um maior debate de ideias e propostas e ampla participação na vida pública poderemos desejar resolver os nossos problemas colectivos.

Felicitamos todos os partidos políticos e grupos de cidadãos candidatos nestas eleições, pois a diversidade de ideias e propostas é sempre um contributo positivo para a democracia local.

Endereçamos especialmente as melhores felicitações e votos de um excelente mandato autárquico aos camaradas da CDU eleitos para a Assembleia Municipal, Assembleias de Freguesia e ao Sérgio Cipriano eleito vereador. 

Desejamos boa sorte ao executivo eleito pelo PS com maioria absoluta, designadamente ao Dr. Carlos Miguel, e a realização de um mandato capaz de anular a dívida da autarquia (cerca de 40 milhões de euros) e uma governança local baseada na boa gestão dos bens públicos. 

Da nossa parte iremos continuar a desenvolver as nossas propostas e ideias políticas para Torres Vedras, insistindo na necessidade de (RE)ACTIVAR A CIDADANIA e INTENSIFICAR A DEMOCRACIA!

Saudações democráticas e até breve !

domingo, 22 de setembro de 2013

Comício - 21 Setembro - Torres Vedras


Mário Tomé (militar de Abril) e Alda Sousa (Parlamento Europeu) vieram a Torres Vedras dar o seu apoio à candidatura local do Bloco de Esquerda, participando no comício realizado na Praça da Batata a 21 de Setembro.




Rui Matoso e Hugo Fortunato apresentaram as propostas do Bloco de Esquerda para Torres Vedras, salientando o objectivo eleitoral de eleger um vereador para a Câmara, dois deputados para a Assembleia Municipal e Junta de Freguesia, para que Torres Vedras possa crescer em democracia participativa e cidadania activa.

Durante a sua apresentação Rui Matoso referiu que «precisamos de um Centro Histórico com vida, com cultura e com comércio local sustentável. Não queremos viver numa cidade dormitório e para evitar que isso aconteça é preciso sangue novo, ideias arrojadas e alternativas, incentivar e motivar todos aqueles que tem propostas diferentes e inovadoras».



Para além das propostas, o candidato do BE salientou ainda aquilo que não é preciso em Torres Vedras: «Não precisamos de lideres carismáticos nem de tecnocratas populistas. Não precisamos de Aterros de Resíduos Industriais, não precisamos de mais cimento e betão, não precisamos de mais autoritarismo, não precisamos de mais clientelismos, não precisamos de mais dívida pública, não precisamos de câmaras de vigilância nas ruas, não precisamos da caridadezinha... isto é tudo mais do mesmo e é tudo o que não queremos nem precisamos».






Mário Tomé referindo-se à crise que se vive actualmente, acusou o actual governo de aplicar a doutrina do choque contra as populações, para apenas favorecer os magnatas do capital financeiro, os tais vampiros que Zeca Afonso tão bem descreve na sua canção.

Alda de Sousa em jeito de síntese afirmou que «nestas eleições autárquicas há uma coisa essencial que não podemos esquecer, elas acontecem numa época que ficará na história como o maior flagelo social das ultimas décadas, este governo PSD-CDS de mentira em mentira, de tragédia em tragédia é uma autêntica monstruosidade política que urge terminar». Por isso apelou ao voto no Bloco de Esquerda para dar mais força a todos aqueles e aquelas que sentem que já não há pachorra para continuar a viver abaixo das nossas possibilidades!



segunda-feira, 16 de setembro de 2013

Não há pachorra! Vota Bloco de Esquerda.



A austeridade imposta pela Troika e aprofundada pelo governo PSD/CDS-PP resumem-se no empobrecimento dos trabalhadores e dos pensionistas e na crescente catástrofe económica e miséria social. Nestas circunstâncias, às autarquias cabe promover o desenvolvimento humano e solidário, uma cidadania mais intensa e inclusiva, assente no respeito pelos direitos e pela dignidade de todas e todos, independentemente da sua situação económica.

O Município de Torres Vedras vem sendo administrado consecutivamente pelo mesmo partido há décadas, o mesmo partido que apesar de sucessivas maiorias no executivo camarário não conseguiu até hoje evitar a decadência sociocultural em que a cidade e o concelho se encontram, pois não percebeu que a globalização é um fenómeno global mas com reflexos ao nível local, e que sem as respostas adequadas os seus efeitos nocivos agravam-se: banalização e diminuição da vitalidade urbana, êxodo definitivo dos cidadãos mais jovens e qualificados (artistas, cientistas, criativos,...), aumento do provincianismo e diminuição do cosmopolitismo - apesar de nos localizarmos a meia-hora de Lisboa. Em suma, tem sido um poder autárquico que nunca soube contrariar a triste classificação de Torres Vedras como a terra dos aborrecidos.
É triste, e os mais jovens sabem que é verdade! 
 
No fundo, tem sido um poder autárquico alheado das necessidades e aspirações dos cidadãos do Séc. XXI, onde a qualidade de vida se mede pela valorização das ideias e pelo incentivo à participação qualificada e responsável na vida pública. Pensar global e agir local, é isso que significa hoje o Desenvolvimento Humano, tudo aquilo que afinal contribui para o bem-estar e realização individual e colectiva das comunidades, e muito mais importante do que o Crescimento Económico como um fim em si mesmo - como apregoam agora os partidos responsáveis pela maior destruição da economia e a mais grave crise política dos últimos anos. 
É triste, e os portugueses sabem que é verdade ! 
 
Não é por acaso que o nosso lema para as eleições autárquicas de 2013, as primeiras a que nos candidatamos, é (RE)ACTIVAR A CIDADANIA, INTENSIFICAR A DEMOCRACIA! É porque a democracia participativa e a cidadania emancipada são os pilares das cidades e das sociedades do futuro. 
 
Como já deve ter reparado, de eleição em eleição não existe um (pelo menos um) debate público entre todas as candidaturas. Pois...este é apenas um dos sinais da fraca qualidade da democracia em Torres Vedras. Sem verdadeiro debate público de ideias e de propostas políticas, a democracia resume-se a uma farsa que vai a palco de quatro em quatro anos!

Não há pachorra para continuarmos a viver abaixo das nossas possibilidades! Queremos mais e melhor!

No próximo dia 29 contamos contigo para a mudança que se impõe! 
 
Vota Bloco de Esquerda!