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sexta-feira, 21 de outubro de 2011

CGTP promove concentrações no dia da Greve Geral

O Conselho Nacional da CGTP decidiu promover acções públicas em diversos distritos no dia da greve geral, marcada pela CGTP e pela UGT para o próximo dia 24 de Novembro. Entretanto, o Sindicato dos Jornalistas defende adesão à greve geral.
Concerto na Praça da Figueira em Lisbooa, na greve geral de 24 de Novembro de 2010, juntou milhares de pessoas
Concerto na Praça da Figueira em Lisbooa, na greve geral de 24 de Novembro de 2010, juntou milhares de pessoas
 
O Conselho Nacional da CGTP decidiu “promover, através das Uniões Distritais de Sindicatos, no dia da Greve Geral, acções públicas em diversos Distritos para dar expressão pública à indignação geral contra a política de direita”, de acordo com a resolução que aprovou e que está disponível na íntegra no site da central sindical. Segundo a Lusa, uma fonte da CGTP disse à agência que as acções deverão ser concentrações distritais ou sectoriais.
Na última greve geral, de 24 de Novembro de 2010, a central não convocou acções, mas o Sindicato dos Professores da Grande Lisboa organizou um concerto na Praça da Figueira, onde milhares de pessoas festejaram o êxito da maior mobilização grevista de sempre, como se pode ver na foto, que contou com a presença do secretário geral da CGTP, Manuel Carvalho da Silva e com Libério Domingues da União de Sindicatos de Lisboa (ler notícia no esquerda.net).
Entretanto, a direcção do Sindicato dos Jornalistas (SJ) divulgou um comunicado, nesta quinta feira, no qual “saúda a convergência da CGTP-IN e da UGT na convocação de uma Greve Geral para 24 de Novembro com o objectivo de travar as medidas contra os trabalhadores e a economia constantes no Orçamento do Estado para 2012”.
A direcção do SJ considera ainda que os “jornalistas não podem ficar indiferentes ao movimento de luta e resistência que está a crescer e ao qual é necessário dar força” e assegura que “vai empenhar-se na mobilização da classe para a discussão da situação presente e das ameaças sobre o futuro, bem como das medidas a tomar, nomeadamente a adesão à Greve Geral a convocar pelas duas centrais sindicais”.
O comunicado da direcção do SJ (na íntegra no seu site), salienta ainda que a proposta de orçamento “insiste nas posições e medidas hostis contra os trabalhadores do sector empresarial do Estado”, “que inclui a RTP e a agência Lusa”, “continuando a sacrificá-los com cortes salariais, congelamento de progressões e redução na retribuição do trabalho suplementar e, agora, com o roubo dos subsídios de férias e de Natal”.
A direcção do sindicato lembra ainda que que consta na proposta de OE para 2012 a privatização de um dos canais da RTP e considera que “as medidas contra os direitos” de trabalhadores e pensionistas , “o ataque a serviços públicos essenciais – incluindo os de rádio e de televisão”, “o sério agravamento das condições de vida dos portugueses e o afundamento da economia nacional, com consequências directas também no sector da comunicação social e na vida dos jornalistas e das suas famílias, não podem passar”.

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