Construída no final do séc. XIX para servir as populações e as cidades ao longo do litoral, entre Lisboa e a Figueira da Foz, a Linha do Oeste nunca se modernizou e a CP tem vindo a reduzir serviços, a pretexto da sua fraca utilização. Exemplo deste desinvestimento são os dois comboios por dia que asseguram o percurso entre Lisboa e Caldas da Rainha, demonstrando uma manifesta desconsideração pelas populações do Litoral.
Neste contexto, e perante o risco de a Linha do Oeste desaparecer, o Bloco de Esquerda defende a sua modernização e requalificação para permitir, no futuro, a circulação de comboios rápidos de passageiros inter-cidades, assim como um eficiente serviço de mercadorias e transporte, garantindo as acessibilidades a todos os concelhos, nomeadamente, Torres Vedras, Bombarral, Óbidos, Caldas da Rainha, Nazaré, Alcobaça, Marinha Grande, Leiria, Figueira da Foz, Coimbra.
Para além da óbvia necessidade, e direito, de locomoção das populações abrangidas pela Linha do Oeste, a mesma assume especial importância num contexto em que se debatem novas formas de redução da dependência do transporte privado, bem como de alternativas móveis mais amigas do ambiente.
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