Num dia marcado pelas visitas a explorações agrícolas
na zona oeste do país, a coordenadora do Bloco, Catarina Martins,
defendeu que "todos os mecanismos de financiamento, nomeadamente o
acesso ao crédito, têm de ser rápidos", minimizando ao máximo os efeitos
destrutivos dos ventos fortes.
Só em Torres
Vedras, trinta hectares de estufas de morangos foram totalmente
destruídas pelo temporal, mas os estragos atingem 60 hectares de área de
cultivo.
"Julgo que neste momento é essencial dar uma resposta rápida, urgente
porque, a cada momento que passa, as culturas vão-se destruindo mais",
afirmou Catarina Martins.
Durante a visita a 16 hectares de estufas de morango em Torres Vedras, a
deputada do Bloco garante que o Governo tem que rever rapidamente os
seguros agrícolas. "As seguradoras recusam-se a fazer seguros que deem
resposta às necessidades concretas dos agricultores e ainda não foi
possível criar mecanismos que deem resposta nas situações" de
intempéries", disse.
“Pouco se aproveita”, adianta o produtor Luís Ricardo Correia,
indicando que o mau tempo "destruiu plásticos, plantas e ferros" e o
prejuízo ronda o meio milhão de euros. Para lá dos danos nas estruturas,
a cultura dos morangos ficou também fortemente afetada. De acordo com o
mesmo produtor, o maior da região, 90 por cento da área de cultivo
“ficou queimada” no inicio da colheira do morango.
Só em Torres Vedras, trinta hectares de estufas de morangos foram
totalmente destruídas pelo temporal, mas os estragos atingem 60 hectares
de área de cultivo. Ainda não existe uma estimativa para o estrago nas
produções agrícolas do conjunto do país.
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