domingo, 22 de setembro de 2013
Comício - 21 Setembro - Torres Vedras
Mário Tomé (militar de Abril) e Alda Sousa (Parlamento Europeu) vieram a Torres Vedras dar o seu apoio à candidatura local do Bloco de Esquerda, participando no comício realizado na Praça da Batata a 21 de Setembro.
Rui Matoso e Hugo Fortunato apresentaram as propostas do Bloco de Esquerda para Torres Vedras, salientando o objectivo eleitoral de eleger um vereador para a Câmara, dois deputados para a Assembleia Municipal e Junta de Freguesia, para que Torres Vedras possa crescer em democracia participativa e cidadania activa.
Durante a sua apresentação Rui Matoso referiu que «precisamos de um Centro Histórico com vida, com cultura e com comércio local sustentável. Não queremos viver numa cidade dormitório e para evitar que isso aconteça é preciso sangue novo, ideias arrojadas e alternativas, incentivar e motivar todos aqueles que tem propostas diferentes e inovadoras».
Para além das propostas, o candidato do BE salientou ainda aquilo que não é preciso em Torres Vedras: «Não precisamos de lideres carismáticos nem de tecnocratas populistas. Não precisamos de Aterros de Resíduos Industriais, não precisamos de mais cimento e betão, não precisamos de mais autoritarismo, não precisamos de mais clientelismos, não precisamos de mais dívida pública, não precisamos de câmaras de vigilância nas ruas, não precisamos da caridadezinha... isto é tudo mais do mesmo e é tudo o que não queremos nem precisamos».
Mário Tomé referindo-se à crise que se vive actualmente, acusou o actual governo de aplicar a doutrina do choque contra as populações, para apenas favorecer os magnatas do capital financeiro, os tais vampiros que Zeca Afonso tão bem descreve na sua canção.
Alda de Sousa em jeito de síntese afirmou que «nestas eleições autárquicas há uma coisa essencial que não podemos esquecer, elas acontecem numa época que ficará na história como o maior flagelo social das ultimas décadas, este governo PSD-CDS de mentira em mentira, de tragédia em tragédia é uma autêntica monstruosidade política que urge terminar». Por isso apelou ao voto no Bloco de Esquerda para dar mais força a todos aqueles e aquelas que sentem que já não há pachorra para continuar a viver abaixo das nossas possibilidades!
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