A
austeridade imposta pela Troika e aprofundada pelo governo PSD/CDS-PP
resumem-se no empobrecimento dos trabalhadores e dos pensionistas e
na crescente catástrofe económica e miséria social. Nestas
circunstâncias, às autarquias cabe promover o desenvolvimento
humano e solidário, uma cidadania mais intensa e inclusiva, assente
no respeito pelos direitos e pela dignidade de todas e todos,
independentemente da sua situação económica.
O Município de Torres
Vedras vem sendo administrado consecutivamente pelo mesmo partido há
décadas, o mesmo partido que apesar de sucessivas maiorias no
executivo camarário não conseguiu até hoje evitar a decadência
sociocultural em que a cidade e o concelho se encontram, pois não
percebeu que a globalização é um fenómeno global mas com reflexos ao nível
local, e que sem as respostas adequadas os seus efeitos nocivos
agravam-se: banalização e diminuição da vitalidade urbana, êxodo
definitivo dos cidadãos mais jovens e qualificados (artistas,
cientistas, criativos,...), aumento do provincianismo e diminuição
do cosmopolitismo - apesar de nos localizarmos a meia-hora de Lisboa.
Em suma, tem sido um poder autárquico que nunca soube contrariar a
triste classificação de Torres Vedras como a terra dos aborrecidos.
É triste, e os mais jovens sabem que é verdade!
No fundo, tem sido um
poder autárquico alheado das necessidades e aspirações dos
cidadãos do Séc. XXI, onde a qualidade de vida se mede pela
valorização das ideias e pelo incentivo à participação
qualificada e responsável na vida pública. Pensar global e agir local, é isso que significa
hoje o Desenvolvimento Humano, tudo aquilo que afinal contribui para
o bem-estar e realização individual e colectiva das comunidades, e
muito mais importante do que o Crescimento Económico como um fim em si
mesmo - como apregoam agora os partidos responsáveis pela maior
destruição da economia e a mais grave crise política dos últimos
anos.
É triste, e os portugueses sabem que é verdade !
Não é por acaso que
o nosso lema para as eleições autárquicas de 2013, as primeiras a
que nos candidatamos, é (RE)ACTIVAR A CIDADANIA, INTENSIFICAR A
DEMOCRACIA! É porque a democracia participativa e a cidadania
emancipada são os pilares das cidades e das sociedades do futuro.
Como já deve ter reparado, de
eleição em eleição não existe um (pelo menos um) debate público
entre todas as candidaturas. Pois...este é apenas um dos sinais da
fraca qualidade da democracia em Torres Vedras. Sem verdadeiro debate público de ideias e de propostas políticas, a democracia resume-se a uma farsa que vai a palco de quatro em quatro anos!
Não há pachorra para
continuarmos a viver abaixo das nossas possibilidades! Queremos mais
e melhor!
No próximo dia 29 contamos contigo para a mudança que se impõe!
No próximo dia 29 contamos contigo para a mudança que se impõe!
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