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quinta-feira, 22 de dezembro de 2011
quarta-feira, 14 de dezembro de 2011
O circo de feras
Caros amigos
As pessoas em geral precisam hoje em dia de segurança, não no sentido da segurança física, esse é universal, mas no sentido da reposição dos valores e, também, da ideologia. Por outro lado, sabemos que - por razões quer resultantes de um conjuntura particular, quer de fundo - a chamada esquerda em Portugal só poderá ser poder com o PS. Não o PS herdado de Sócrates (um das maiores contributos para a vergonha neo-liberal a que se assiste) e, talvez, também não o de Seguro. Não sei. Um PS que resolva o seu compromisso histórico e sublime as suas contendas com a agenda marxista de 1975.
Julgo que o Bloco tem sido sujeito à necessidade de um equilibrismo enorme para manter as vias abertas. Saiu caro o apoio a Alegre, porque a base natural deste era facilmente atemorizável e, quer o interior do PS, quer os minoritários dentro do Bloco, também não ajudaram. Mas foi um apoio (sacríficio?) generoso e estimável.
Com o PC não pode contar-se porque onde este entra é, segundo a cartilha, para hegemonizar.
O Bloco vive um impasse que, sendo em parte seu, é também consequência do hibridismo PS.
Neste contexto, considero a saída da facção vociferante uma grande notícia! Estão agora livres para ir ajudar todos os talibans do planeta. Boa viagem de ida.
Para além das questões da ética, julgo que era "democracia a mais" manter as feras da FER dentro de uma estrutura que, na minha opinião, deve sim aprofundar a estratégia democrática e a procura dos consensos.
Se estou julgando bem... Não sei, sou um outsider.
É necessário cada vez mais um BE no poder. Sem transigências essenciais mas com diálogo.
A luta e o protesto são essenciais mas, só por si, não levam a grandes resultados práticos. O inimigo é de outra catadura.
Fica esta reflexão, pequeno contributo para a discussão.
Saudações bloquistas.
Aurelindo Jaime Ceia
Aderente 867
sexta-feira, 9 de dezembro de 2011
Informação aos membros do Bloco de Esquerda Sobre a decisão da Ruptura/FER de abandonar o Bloco e constituir um novo partido
“A Mesa Nacional regista a decisão da Ruptura/FER de criar um novo partido político. Essa decisão foi comunicada publicamente, primeiro ao Jornal de Notícias, depois em jornais distribuídos nas manifestações de 15 de Outubro e de 24 de Novembro. Essa decisão é irresponsável e um passo culminante de uma trajectória de sectarismo. A Mesa Nacional mandata a Comissão Política para informar todos os membros do Bloco de Esquerda acerca destes factos.”
Cumprindo esta resolução, a Comissão Política comunica a todos os membros do Bloco de Esquerda os seguintes factos.
2. Em Março deste ano, antes das eleições legislativas, Gil Garcia comunicou que o Ruptura/FER estava empenhado na criação de um novo partido político, num discurso que foi colocado no youtube pelos seus autores. Desde então, os membros do grupo abandonaram as suas actividades no Bloco.
Em Setembro, Garcia declarou ao Jornal de Notícias que o novo partido seria formado no início de 2012. Nas manifestações de 15 de Outubro e 24 de Novembro, a FER distribuiu jornais anunciando a sua decisão de formar esse novo partido.
O jornal “Sol” de 9 de Dezembro, citando Garcia, anuncia que “o pontapé de saída será dado a 10 de Março com um congresso da Ruptura aberto”, que formará o novo partido.
3. O Ruptura/FER integrou-se no Bloco depois da sua fundação e, ao longo desta década, escolheu uma orientação entrista, que consistiu durante anos na ocultação das suas divergências, tendo aprovado as resoluções das Convenções que agora diaboliza. Nos anos mais recentes, passou a afirmar divergências de fundo sob qualquer pretexto. Os membros do Bloco lembram-se de intervenções tão extravagantes como o apelo à constituição de brigadas para apoiar os talibãs no Afeganistão, ou apelo ao voto em branco nas eleições presidenciais. Durante estes anos, o sectarismo absoluto tornou-se a forma de actuação do grupo. Isso ficou à vista de muitos dos seus militantes iniciais, que se afastaram do grupo e escolheram o Bloco como seu partido.
A constituição de um novo partido é a escolha do sectarismo. Enquanto o Bloco se fez para criar uma esquerda socialista com influência de massas, com convergência e força, o novo partido da FER é apenas mais um grupo, entre outros, e com a mesma linha do MRPP.
O Bloco de Esquerda não desiste nem da esquerda para a luta pelo socialismo contra o capitalismo, nem de um amplo movimento plural e representativo dos trabalhadores e jovens.
Não faz sentido a extinção de freguesias
terça-feira, 22 de novembro de 2011
sexta-feira, 18 de novembro de 2011
Luís Fazenda esteve em Torres a explicar a crise
Fonte da notícia: Jornal Badaladas / Ana Alcântara
Luís Fazenda falou da existência de três crises. Da crise global, que rebentou em 2008 nos Estados Unidos e nos maiores centros financeiros do mundo, que é entendida como uma “crise habitual, cíclica e recorrente”.
O bloquista apresentou como uma das causas dessa crise global a expansão do crédito, como uma forma de providenciar salários indirectos. “É uma crise do capitalismo”, apelida, que continua a correr o mundo em várias etapas, como bancos a falir atrás de bancos e com Estados a intervir à última da hora.
Actuamente “a banca está, toda ela, periclitante, baixaram as cotações e tem imensos activos que são tóxicos, que não valem nada”.
É necessário aumentar os capitais próprios dos bancos de maneira a aumentar o conforto de garantia em relação à aplicação de capitais que tem origem no próprio banco, refere aquele líder parlamentar. Depois surge a crise europeia, que está relacionada com o funcionamento da zona euro.
O euro garantiu paridades fixas às moedas, que eram as moedas soberanas dos países que se fundiram na zona euro.
Segundo Luís Fazenda, há quem entenda que os países mais pobres aceitaram paridades muito elevadas que desvalorizaram bastante as suas economias, assim parece ser em relação a Portugal.
Contudo, o bloquista considera que a questão principal é a dificuldade de sustentação desta moeda, porquanto não só os bancos europeus também estão em crise, como os Estados tiveram preocupações de transferências para sectores privados durante muitos anos de fundos orçamentais e endividaram-se excessivamente.
Criticou, em tempos, a união monetária e hoje considera que talvez tivesse razão em estar contra. Entende o deputado que se trata de uma união incompleta, porquanto ela tem de ter também um mecanismo de dívida pública para os 17 Estados-membros mas não tem.
A seu ver, o Banco Central Europeu precisa de ter outro papel de controlo político e democrático de instituições democráticas e não pode estar dependente dos mercados. Tem de funcionar como um banco emissor de moeda.
O terceiro aspecto da crise é a doméstica, a crise orçamental portuguesa que se alimenta das anteriores.
Luís Fazenda recordou-se das palavras de José Socrátes, há dois anos, quando preparavam o orçamento, já na altura complicado, que dizia “com uma grande candura, ‘nós não estamos muito mal, estamos no meio da fotografia dos países’”.
A seu ver, muitas pessoas ignoram que aquilo que nos empobrece mais no exterior não é o que o Estado português deve lá fora, mas aquilo de que é avalista dos privados e, em particular, da banca.
Sobre a crise orçamental portuguesa defende: “primeiro, vamos lidar com a ‘Troika’. É necessário renegociar o empréstimo dos 78 mil milhões”.
Fonte: http://db.tt/1UBPyVS1
quarta-feira, 16 de novembro de 2011
Bloco lança materiais de apoio à greve geral
A campanha "Usa a tua força" conta com cartazes e autocolantes de propaganda pela greve geral de dia 24 e um jornal que dá a conhecer as medidas mais gravosas que o Governo de Passos Coelho e Paulo Portas querem impor aos trabalhadores no Orçamento para 2012, bem como as alternativas que o Bloco propõe para pôr a economia a crescer e cobrar a dívida que o capital impõe aos contribuintes.
As sessões públicas com a presença de Francisco Louçã terão lugar na sexta-feira, 18 Novembro às 21h30 no Cine-Teatro Gymnasium (Rua da Misericórdia, 14 – 2º, em Lisboa) e no sábado, 19 Novembro às 21h30 na Junta de Freguesia do Bonfim (Campo de 24 de Agosto, 294, no Porto)
Os novos folhetos referem-se ao aumento do IVA e aos prejuízos que vai trazer a comerciantes, clientes e ao próprio Estado, que com a recessão e o aumento das falências irá cobrar menos receitas fiscais. "Ou seja, um aumento da carga fiscal para quase o dobro ou o quádruplo, feito pelo Governo que prometeu não aumentar os impostos", pode ler-se no folheto.
"Se a Educação é cara, a ignorância é muito mais", diz o folheto dirigido às escolas e faculdades, que recorda também que "esta é a primeira vez desde o 25 de Abril que Portugal é o país europeu que menos gasta em Educação", com o corte anunciado de 600 milhões de euros no próximo ano.
O Bloco apela a professores, funcionários, alunos e encarregados de educação "que se mobilizem contra este ataque sem precedentes à Escola Pública e às famílias". "A Greve Geral de dia 24 é uma oportunidade de contrariar esta política e mostrar que recusamos a Escola de poucos para poucos e defendemos um ensino público de qualidade para todos", conclui o folheto. Um outro folheto dirigido à juventude fala também dos cortes no ensino e nas medidas que agravam a precariedade nas vidas dos jovens.
O Bloco de Esquerda também responde ao anunciado plano de cortes nos transportes públicos da Grande Lisboa, com um folheto que mostra as intenções do "grupo de trabalho" nomeado pelo Governo. "Com este Governo andamos para trás", diz o título, que lista as carreiras cujo fim está proposto e afirma que "Passos Coelho e Paulo Portas querem cortar agora estes serviços para privatizarem as empresas logo em seguida". "Teremos menos transportes, mais cheios e mais caros", acrescenta o Bloco neste folheto que será distribuído junto às estações de metro e comboio e nos interfaces com os autocarros.
Educação | 368.64 KB | |
Transportes públicos Grande Lisboa | 334.59 KB | |
Cartaz | 2.13 MB | |
Autocolantes | 2.31 MB | |
Aumento do IVA | 199.35 KB | |
Juventude e Precariedade | 599.3 KB |
quinta-feira, 27 de outubro de 2011
Luís Fazenda (deputado e líder parlamentar do BE) vem a Torres Vedras lançar o debate sobre alternativas e respostas às crises.
Luís Fazenda: “Há uma agenda oculta do Governo que é um ajuste de contas pelo factor trabalho”
sexta-feira, 21 de outubro de 2011
CGTP promove concentrações no dia da Greve Geral
Na última greve geral, de 24 de Novembro de 2010, a central não convocou acções, mas o Sindicato dos Professores da Grande Lisboa organizou um concerto na Praça da Figueira, onde milhares de pessoas festejaram o êxito da maior mobilização grevista de sempre, como se pode ver na foto, que contou com a presença do secretário geral da CGTP, Manuel Carvalho da Silva e com Libério Domingues da União de Sindicatos de Lisboa (ler notícia no esquerda.net).
Entretanto, a direcção do Sindicato dos Jornalistas (SJ) divulgou um comunicado, nesta quinta feira, no qual “saúda a convergência da CGTP-IN e da UGT na convocação de uma Greve Geral para 24 de Novembro com o objectivo de travar as medidas contra os trabalhadores e a economia constantes no Orçamento do Estado para 2012”.
A direcção do SJ considera ainda que os “jornalistas não podem ficar indiferentes ao movimento de luta e resistência que está a crescer e ao qual é necessário dar força” e assegura que “vai empenhar-se na mobilização da classe para a discussão da situação presente e das ameaças sobre o futuro, bem como das medidas a tomar, nomeadamente a adesão à Greve Geral a convocar pelas duas centrais sindicais”.
O comunicado da direcção do SJ (na íntegra no seu site), salienta ainda que a proposta de orçamento “insiste nas posições e medidas hostis contra os trabalhadores do sector empresarial do Estado”, “que inclui a RTP e a agência Lusa”, “continuando a sacrificá-los com cortes salariais, congelamento de progressões e redução na retribuição do trabalho suplementar e, agora, com o roubo dos subsídios de férias e de Natal”.
A direcção do sindicato lembra ainda que que consta na proposta de OE para 2012 a privatização de um dos canais da RTP e considera que “as medidas contra os direitos” de trabalhadores e pensionistas , “o ataque a serviços públicos essenciais – incluindo os de rádio e de televisão”, “o sério agravamento das condições de vida dos portugueses e o afundamento da economia nacional, com consequências directas também no sector da comunicação social e na vida dos jornalistas e das suas famílias, não podem passar”.
6º Encontro Nacional do Trabalho
O Bloco de Esquerda realiza a 29 e 30 de Outubro, no hotel Olissipo em Lisboa (Av. Miguel Bombarda nº 130, 1050-167) Lisboa, o seu 6º Encontro Nacional do Trabalho. O encontro debaterá dois temas: a precariedade e o papel do Estado. Documentos disponíveis para o encontro:
- A precariedade e as alterações à legislação do trabalho;
- O papel do estado, suas funções sociais e os trabalhadores em funções públicas;
- Programa ;
- Autocolante.
quarta-feira, 28 de setembro de 2011
Manifestação promovida pela CGTP - dia 1 de Outubro
quinta-feira, 15 de setembro de 2011
terça-feira, 13 de setembro de 2011
Comunicado de Imprensa | O fim do aterro de residuos industriais em Torres Vedras ?
Desde que tomámos conhecimento deste processo, referimos que se tratava de um processo político enviesado (http://blocodeesquerdatorresvedras.blogspot.com/2011/04/aterro-befesa-em-torres-vedras-um.html), pois tudo apontava para que o Aterro fosse instalado à força, isto é segundo o desejo da Befesa. O que, em suma, configura um péssimo exemplo de administração pública e uma forma de fazer política errada e contra os interesses das populações.
quarta-feira, 31 de agosto de 2011
Governo corta mais de cinco por cento no valor atribuído às refeições escolares
Esse corte é mais uma gota no oceano de sacrifícios que as famílias têm vindo a sofrer, como a retracção na acção social escolar, o corte nos abonos de família, a redução das prestações sociais, bem como aos sucessivos aumentos de preços nos transportes públicos e de outros serviços públicos essenciais como o aumento do IVA do gás e da electricidade. Toda esta austeridade, associada à deterioração da qualidade do serviço público de educação, significa em primeira instância um drástico aumento das desigualdades sociais.
Perante a situação económica e social do país, um corte no serviço básico de alimentação, como são os refeitórios escolares, constitui mais um ataque à Escola Pública, ao Estado Social e especificamente às famílias que todos os dias têm, por falta de opção, lidar com estes problemas. No momento em que o desemprego bate recordes, o Governo reduz o montante disponibilizado para as refeições dispensadas nas escolas da rede pública.
De referir ainda a importância destas refeições para muitas crianças e adolescentes, sendo que em muitos casos constitui a única refeição equilibrada e capaz de satisfazer as necessidades básicas desses jovens. A importância da alimentação com qualidade é unanimemente reconhecida, em particular nalguns períodos da vida, como é o caso da infância e juventude. Seguramente, esta medida não tem por base essa preocupação.
Esta decisão mostra mais uma vez a falta de sensibilidade social que este Governo juntamente com uma exacerbada preocupação capitalista que não olha a meios para atingir os fins, fins esses que deixarão os portugueses de rastos, um pais em recessão e uma próxima geração ainda mais “à rasca” que a actual.
O Bloco de Esquerda já questionou na Assembleia da República os responsáveis por esta medida e assume o compromisso de defender com persistência uma escola livre para todos e digna.
Publicado no Jornal Badaladas (10 Setembro 2011)
domingo, 21 de agosto de 2011
ATERRO + POLUIÇÃO = PERIGO DE MORTE
Em solidariedade com o movimento de cidadãos que rejeita a instalação deste empreendimento em Torres Vedras, colocámos na janela da nossa sede uma faixa de protesto que resume também a nossa posição: ATERRO + POLUIÇÃO.....NÃO !
domingo, 31 de julho de 2011
Aumento dos Transportes Públicos é um Roubo!
No Metro de Lisboa, o passe urbano sobe de 19,55 euros para 23,90 euros, um aumento de 20%. O passe de rede passa para 32 euros, subindo 11%.
Na Carris, o passe urbano aumenta 15,1% de 23,90 para 27,50 euros.
Nos comboios da CP da linha de Sintra, os passes para a zona 1 sobem de 22,75 para 28,50 euros, um aumento de 25,3%. Para a zona 2 da mesma linha, o preço do passe sobe de 30,95 euros para 37,40 euros (mais 20,84%).
Na Soflusa, o passe do barco entre Lisboa e Barreiro sobe 16,2% de 28,10 para 32,65 euros. Na Transtejo, o passe entre Cacilhas e Lisboa sobe 15%, de 16,35 para 18,80 euros.
No Porto, o passe mensal do Andante, que integra o Metro do Porto, STCP e CP, aumenta em média 15,3 por cento em Z2, Z3 e Z4, as zonas mais vendidas.
Nos transportes colectivos rodoviários interurbanos de passageiros até 50 quilómetros, o aumento médio dos preços dos títulos de transporte decidido pelo Governo é de 2,7%.
- Mais aumentos
- Destruição do Passe Social
- Redução da oferta e limitação do direito à mobilidade
- Incentivo do transporte individual, com aumento da poluição, consumo energético e endividamento externo
Publicado no Jornal Badaladas (Agosto 2011)
segunda-feira, 18 de julho de 2011
Novos Estatutos do Bloco de Esquerda
sexta-feira, 15 de julho de 2011
As prioridades do Bloco de Esquerda - uma resposta a Paula Silva
No seu texto, Paula Silva começa por defender e elogiar o trabalho da Associação de Pais do Externato de Penafirme, mas esta entidade nem sequer é mencionada no artigo do BETV, artigo este que, em suma, lamentava o uso no bom nome do “Externato de Penafirme” em acções que «sendo perigosas, deveriam ter sido mais ponderadas e algumas evitadas» como referiu o director-pedagógico padre Alfredo Cerca (Badaladas, 17 Junho).
Repetindo o que já escrevemos anteriormente, a posição do BE é muito clara e dá prioridade à escola pública, contudo, nas zonas onde não existe oferta pública o BE não é contra o financiamento público de escolas particulares ou cooperativas. Isto significa muito claramente que damos prioridade à expansão da rede pública de modo a promover o acesso a um ensino público não confessional como exige a nossa Constituição da República e a Lei de Bases do Sistema Educativo. Isto significa também que a preocupação fundamental com o ensino público é formar bons cidadãos, e não bons católicos. Por isso mesmo privilegiaremos sempre um ensino público laico e republicano, não nos cabendo a nós a tarefa de defender projectos educativos cristãos, hindus, budistas ou outros de qualquer cariz religioso. Nota: não se interprete abusivamente como sendo o BE contra a religião católica, porque isso seria um absurdo. Pois como se sabe na esquerda política existem inclusive muitos praticantes católicos, como foi o caso da Primeira-ministra Maria de Lourdes Pintassilgo, exemplo inexcedível de intervenção cívica e apoiante do Bloco de Esquerda desde os primeiros tempos.
Entendemos que texto de Paula Silva assenta numa lógica errónea, vaga e desonesta. Refere que o Bloco de Esquerda foi convidado pela Associação de Pais do Externato para participar numa vigília de apoio e que nunca devolveu qualquer resposta a este convite. A certeza porém é que o BETV não foi convidado nem informado acerca esta iniciativa. Contudo, esta falta de comunicação é no mínimo estranha, pois foi por intermédio do BETV que um grupo de professores do Externato foi recebido pela nossa deputada Ana Drago na Assembleia da República em Janeiro de 2011. Portanto, não se pode dizer que que o BE ignora e não responde aos apelos de uma «comunidade em aflição», nem sequer que pomos em causa o ensino público praticado no Externato de Penafirme. Obviamente que não questionamos a qualidade do ensino no que respeita aos seus aspectos curriculares e programáticos visados pelo Ministério da Educação, que reconhecemos como sendo de qualidade, e porque sabemos apreciar as capacidades e as competências dos docentes da instituição.
Paula Silva refere também que, em nome individual, contactou ela própria o Bloco de Esquerda, através do ex-deputado José Soeiro, para participar numa mentira por ela inventada, um debate sobre a legalização das drogas leves. Um “teste” deste género poderia ser considerado por nós um acto desonesto, mas no fundo revela apenas que esta leitora desconhece, ou pretende desconhecer, a ética e o rigor que pauta o trabalho dos deputados do Bloco de Esquerda.
A leitora Paula Silva é livre de dar a sua opinião sobre qualquer partido político, mas não pode dirigir ataques sem fundamento a um partido cujo programa político e cujas posições sobre determinadas temáticas, obviamente, desconhece. O Bloco sofreu uma dura derrota nas eleições legislativas, mas não deixará de lutar por políticas mais justas que sirvam todos os cidadãos, sem favorecimentos especiais nem clientelismos. É também isso que, localmente, o Bloco de Esquerda de Torres Vedras vai continuar a fazer, defender o ensino e a escola pública; lutar contra as privatizações que o actual governo pretende impor; defender os trabalhadores contra mais medidas de austeridade; lutar contra a precariedade generalizada, etc, etc, etc. Para mais informação queira por favor consultar www.esquerda.net.
terça-feira, 14 de junho de 2011
Folhetos pouco católicos
domingo, 12 de junho de 2011
Fernando Rosas apresentou livro em Torres Vedras
O livro “Os donos de Portugal”, escrito por vários dirigentes do Bloco de Esquerda, foi apresentado em Torres Vedras, na livraria Livrododia, no passado dia 20 de Maio.
Fernando Rosas, um dos autores (para além de Jorge Costa, Luís Fazenda, Cecília Honório e Francisco Louçã), doutorado em História Económica e Social Contemporânea, professor na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, director da revista História e deputado da Assembleia da República até 2010, explicou que o livro fala da história de uma família de famílias que tem dominado a economia portuguesa nos últimos cem anos, com excepção para o período entre 1974 e 1975.
Na apresentação do livro pode ler-se que o mesmo “faz a história política da acumulação de capital ao longo dos anos que vão de 1910 a 2010. Descobre-se a fortuna nascida da protecção: pelas pautas alfandegárias contra a concorrência, pela ditadura contra as classes populares, pela liberalização contra a democracia na economia. Esta burguesia é uma teia de relações próximas: os Champalimaud, Mello, Ulrich, entre outros, unem-se numa mesma família. Os principais interesses económicos conjugam-se na finança”.
Fernando Rosas defendeu que esta burguesia “estatista e autoritária” é uma criação do próprio Estado e “depende por isso da promiscuidade entre política e negócios”.
Trata-se de uma elite que dominou a economia portuguesa, desde a monarquia, passou por 16 anos de implantação da República e foi reforçada com o Estado Novo. “É uma oligarquia financeira incapaz de se modernizar com democracia, beneficiária do atraso, atraída pela especulação e pelas rendas do Estado e que se afasta da produção e da modernização. Ameaçada pelo 25 de Abril, esta oligarquia restabeleceu-se através de um gigantesco processo de concentração de capital organizado pelas privatizações”.
O autor definiu três condições para o reforço dessa situação durante o período salazarista: a pauta aduaneira (protecção dos produtos portugueses através da proibição de importar), isenção de taxas e baixos salários (permitidos devido à proibição de greves e de sindicatos). Mais tarde a crise internacional do petróleo no início dos anos 1970 levou a uma mudança nas estratégias de acumulação do capital: tendência para substituir a actividade produtiva pela actividade especulativa, ataque ao trabalho através de baixos salários (quanto maior é o desemprego mais baixo é o salário) e as privatizações de serviços públicos. A este propósito Fernando Rosas criticou severamente as privatizações já anunciadas em Portugal, afirmando que “a privatização da água é um crime contra a Humanidade” e no caso dos CTT “vão ser encerradas todas as estações dos cor-reios que não sejam rentáveis”. O historiador referiu-se ainda a vários episódios da História de Portugal, durante os quais foram esbanjados grandes quantidades de dinheiro. Na opinião de Fernando Rosas, após a entrada de Portugal na União Europeia houve outro período em que Portugal, devido à herança do Estado Novo mas sobretudo por más políticas, desperdiçou financiamentos europeus. “Foram anos perdidos. Onde está esse dinheiro todo que veio da Europa?”, questionou.
Fonte: Jornal Badaladas / Joaquim Ribeiro / 2011-06-09
sexta-feira, 3 de junho de 2011
Bloco de Esquerda faz campanha junto dos torrienses
Rita Calvário, candidata a deputada na Assembleia da República pelo Bloco de Esquerda (BE), percorreu no passado sábado, dia 28 de Maio, algumas ruas da cidade de Torres Vedras para distribuir o programa do Bloco para as eleições legislativas do próximo domingo, que tem como título: “Mudar de futuro pelo emprego e pela justiça fiscal”. Nele são apresentadas propostas para enfrentar a dívida, combater a dependência e salvar a economia.
O programa eleitoral do BE começa por considerar que está colocada uma escolha fundamental para o povo português: entre a submissão ao programa do FMI, da Comissão Europeia e do BCE, que provoca recessão e desemprego, e a proposta de um caminho para o crescimento e a justiça social. O Bloco afirma que se apresenta às eleições com “um projecto de Governo de esquerda para concretizar esse caminho”.
Numa síntese, Rita Calvário disse que o seu partido propõe uma auditoria à dívida e a sua renegociação. Para combater o despesismo propõe o cancelamento das parcerias público-privadas pendentes e a imposição de um tecto aos seus accionistas, para o nível médio das taxas de juro da dívida pública praticada nos anos anteriores.
Para combater a dependência, o BE propõe, em primeiro lugar, um fundo nacional de resgate da dívida assente na tributação das operações bolsistas, das transferências para paraísos fiscais e um novo imposto sobre as mais-valias urbanísticas.
Para salvar a economia, a candidata a deputada adiantou que o Bloco defende o investimento público e propõe a valorização do trabalho e assume a luta contra a precariedade, defendendo o fim dos falsos recibos verdes e do falso trabalho temporário e a limitação a um ano para os contratos a prazo.
Propõe ainda medidas para substituir importações por produção nacional, para combater as dependências energética e alimentar.
Fonte: Jornal Badaladas
quarta-feira, 1 de junho de 2011
Candidatos do Bloco de Esquerda à AR pelo distrito de Lisboa
Dia 5, voto útil é o voto numa esquerda de confiança!
CANDIDATOS EFECTIVOS
Francisco Anacleto Louçã
Ana Isabel Drago Lobato
Luís Emídio Lopes Mateus Fazenda
Helena Maria Moura Pinto
Rita Maria Oliveira Calvário
Francisco Alves da Silva Ramos
Bruno Reinhold de Moraes Cabral
Beatriz Gebalina Pereira Gomes Dias
Heloísa Maria Pereira Perista
André Aurélio Marona Beja
Maria Deolinda Marques Dias Martin
Maria José Vitorino Gonçalves
José Manuel Marques Casimiro
Mariana Rodrigues Mortágua
Ricardo Amaral Robles
Vítor Edmundo Proença da Silva
Ana Rita Peres Patrocíonio Silva
Paulo Jorge Gomes Vieira
Luís Miguel Correia Costa
Dina Maria Veredas Nunes
Francisco Manuel Vicente Figueira da Silva
Miguel Afonso da Silva Ribeiro Reis
Catarina Principe Leal Azevedo Fernandes
Aníbal Rolim Ferra
João Cláudio Candeias Fragoso Curvêlo
Margarida Tavares Peralta Couto dos Santos
Paulo Alexandre Pinheiro Mendes
Tiago Gillot Faria
Isabel Margarida Simões Cardana
Leonor Cintra Mattos Gomes
Rodrigo Gabriel Rivera
Tiago Maria Sousa Alvim Ivo Cruz
Berta Maria Bessone Ferreira Alves
Daniel Albino Cordeiro Lopes Claro
Luís Carlos Lopes Inácio Ferreira
Inês de Morais Garcia Marques
Rui Felipe Pedroso Maia
Mariana Figueiras Alves dos Santos
Maria Helena de Sousa Figueiredo
Nuno Miguel Fonseca Mendes Antunes
Jorge Emanuel Gomes da Silva
Albertina de Jesus Moura Pena
Hugo Pereira Evangelista
Reinaldo Cid Ribeiro Miranda
Diana Orghian
Paulo Jorge de Sousa Gonçalves
Joana Nunes Ribeiro Coelho dos Santos
CANDIDATOS SUPLENTES
António Manuel Gomes Fernandes
Rui Alberto Pais Marques
Isabel Cristina Rua Pires
Pedro Renato Serra Peres
Alexandre António Frutuoso Abaladas
quinta-feira, 26 de maio de 2011
Programa Eleitoral 2011
Enfrentar a dívida, salvar a economia, criar emprego e respeito social !
Praça da Jorna (do avesso)
A precariedade e o trabalho sem direitos tem alastrado nos últimos anos e as "praças de jorna" do século XXI estão nas nossas cidades. Mais visíveis na construção civil, mas também presente noutros sectores da economia.
"A Jorna" sublinha essa realidade com um olhar diferente. Por uma vez, são os administradores e altos quadros do sector financeiro a competir nesta lei da selva laboral que é o dia-a-dia dos mais fracos.
quarta-feira, 25 de maio de 2011
Escolhe Escolher: Não deixes que decidam por ti
sexta-feira, 20 de maio de 2011
Dia 5, não deixes de votar!
- Para obter esta informação na semana anterior ao acto eleitoral ou referendo, junto da Comissão Recenseadora que funciona na sua junta de freguesia da sua área de residência. Esta informação pode ser também obtida junto das Câmaras Municipais (CM).
- Também pode obter esta informação através da Internet em www.recenseamento.mai.gov.pt ou
- enviando SMS grátis para 3838 (escrevendo RE espaço nº de BI ou CC espaço Data de Nascimento no molde AAAAMMDD).
quarta-feira, 18 de maio de 2011
domingo, 15 de maio de 2011
Mural em Torres Vedras
quinta-feira, 12 de maio de 2011
Louçã mostrou a agenda escondida de Sócrates
Oiça o comentário de Filipe Santos Costa, jornalista do Expresso, sobre o debate na SIC entre o líder do Bloco de Esquerda e o secretário-geral do PS.
in www.expresso.pt
quarta-feira, 11 de maio de 2011
Apresentação do livro "Os Donos de Portugal" com Fernando Rosas, em Torres Vedras
A sessão decorrerá no dia 20 de Maio, pelas 18 horas.
Este livro apresenta os donos de Portugal e faz a história política da acumulação de capital ao longo dos anos que vão de 1910 a 2010. Descobre-se a fortuna nascida da protecção: pelas pautas alfandegárias contra a concorrência, pela ditadura contra as classes populares, pela liberalização contra a democracia na economia.
Esta burguesia é uma teia de relações próximas: os Champalimaud, Mello, Ulrich, entre outros, unem-se numa mesma família. Os principais interesses económicos conjugam-se na finança. Esta burguesia é estatista e autoritária: o seu mercado é o Estado e depende por isso da promiscuidade entre política e negócios.
"Os Donos de Portugal" retrata também um fracasso monumental: o de uma oligarquia financeira incapaz de se modernizar com democracia, beneficiária do atraso, atraída pela especulação e pelas rendas do Estado e que se afasta da produção e da modernização. Ameaçada pelo 25 de Abril, esta oligarquia restabeleceu-se através de um gigantesco processo de concentração de capital organizado pelas privatizações. Os escândalos do BCP, do BPN e do BPP revelaram as faces da ganância. Este livro demonstra como os donos de Portugal se instalam sobre o privilégio e favorecimento.
(texto da Livraria Livrododia e Edições Afrontamento)
segunda-feira, 9 de maio de 2011
Resultados da VII Convenção Nacional do Bloco de Esquerda
A Moção de orientação A, cujo primeiro subscritor é Francisco Louçã, foi aprovada pela ampla maioria dos delegados da VII Convenção. Ler Moção A (english version).
Nas eleições para a Mesa Nacional, a Lista A obteve 412 votos (80,63%), o que corresponde a 65 lugares, mais dois do que há dois anos. A Moção B não apresentou listas para nenhum órgão. A Lista C obteve 73 votos (14,29%), elegendo assim 11 membros da Mesa Nacional, o mesmo número que há dois anos. A Lista D obteve 26 votos (5,09%), elegendo 4 membros da Mesa Nacional; há dois anos, a lista B, que então juntava a B e a D, elegera 6.
Houve ainda sete votos em branco e nenhum nulo.
A nova Comissão de Direitos é composta por seis membros da Lista A (413 votos, 79,88%), e um da Lista C (73 votos, 14,12%); a Lista D obteve 31votos (6%), mas não elegeu qualquer membro.
Houve dois votos em branco e nenhum nulo.
Aceda à composição das novas Mesa Nacional e Comissão de Direitos: http://www.esquerda.net/sites/default/files/mn_cd_7conv_2011.pdf
segunda-feira, 2 de maio de 2011
domingo, 1 de maio de 2011
Resultados da Eleição de Delegados à Convenção Nacional
Na eleição realizada em Torres Vedras, estava em causa a eleição de delegados representantes da zona Lisboa/Oeste que englobavam as concelhias de Lourinhã, Cadaval, T. Vedras, Mafra, Sobral de Monte Agraço e Arruda dos Vinhos, elegendo esta zona 3 delegados à Convenção.
A votos foram duas listas representantes de duas das quatro moções candidatas à Convenção Nacional (Moção A e Moção C) tendo sido registados os seguintes resultados:
Moção A: 84,62% (3 delegados eleitos)
Moção C: 15,38% (0 delegados eleitos)
Assim foram eleitos para nos representar os seguintes aderentes:
Rui Matoso (Lista A, Torres Vedras)
Ricardo Vicente (Lista A, Lourinhã)
Diana Orghian (Lista A, Torres Vedras)
Muito obrigado a todos os aderentes que exerceram o seu direito de voto.
sexta-feira, 29 de abril de 2011
Eleição de delegados à Convenção Nacional
o Bloco de Esquerda está a aproximar-se de um momento decisivo na sua história, com o aproximar da Convenção Nacional e das Legislativas de 5 de Junho, que irão ser fundamentais na defesa dos valores de Esquerda no panorama político nacional.
A convenção nacional irá decidir o rumo político do Bloco nos próximos anos, através da aprovação de uma moção orientadora e neste sentido parte daqui o nosso apelo ao voto num momento tão importante como este.
As moções serão votadas por delegados escolhidos por todos os aderentes, que irão representar zonas geográficas específicas representando-nos enquanto aderentes do Bloco. Estes delegados serão eleitos no próximo dia 30, na nossa sede em frente ao Mercado Municipal.
Numa altura em que os valores que defendemos são atacados todos os dias, todas as vozes são importantes na sua defesa.
Não percas a tua voz não votando. Vota e faz-te ouvir.
segunda-feira, 25 de abril de 2011
Abril ontem, hoje e sempre.
Os Vampiros
Este tema apareceu pela primeira vez num LP intitulado "Dr. José Afonso em Baladas de Coimbra", de 1963. Uma das canções mais emblemáticas de Zeca Afonso.
"No céu cinzento / Sob o astro mudo / Batendo as asas / Pela noite calada / Vêm em bandos / Com pés de veludo / Chupar o sangue / Fresco da manada
Se alguém se engana / Com seu ar sisudo / E lhes franqueia / As portas à chegada / Eles comem tudo / Eles comem tudo / Eles comem tudo / E não deixam nada
São os mordomos / Do universo todo / Senhores à força / Mandadores sem lei / Enchem as tulhas / Bebem vinho novo / Dançam a ronda / No pinhal do rei
Eles comem tudo / Eles comem tudo / Eles comem tudo / E não deixam nada"
in José Afonso: textos e canções, Assírio e Alvim, 1983
sábado, 23 de abril de 2011
Aterro Befesa em Torres Vedras– um processo politicamente enviesado
terça-feira, 19 de abril de 2011
Documentos Fundamentais para a VII Convenção Nacional
Veja aqui o Caderno Debates I | Debates II
Veja aqui a Moção A | Moção B | Moção C | Moção D
Veja aqui o calendário de debates entre as várias Moções
Veja aqui o Regulamento do Processo Preparatório da VII Convenção
quinta-feira, 14 de abril de 2011
Resgate a Portugal era “desnecessário”
No artigo de opinião publicado no jornal New York Times por Robert M. Fishman, o sociólogo defende a ideia de que as agências de rating “forçaram” o resgate de Portugal e que o pedido de ajuda externa foi “desnecessário”.
Fishman destaca também que o caso português não era igual ao caso grego e irlandês e que a dívida pública portuguesa era inferior à italiana. O artigo defende também que os mercados não regulados ameaçam os Governos democraticamente eleitos e que o exemplo português deve ser um “aviso a todas as Democracias, incluindo os Estados Unidos da América”.
Robert Fisnhman sublinha que ao nível da crise política que antecedeu a demissão do Governo de José Sócrates, a mesma é sinal de “normalidade política” e não de “desordem”, como foi apontado por vários sectores.
O professor universitário termina o artigo referindo-se ao 25 de Abril para afirmar que “a Revolução de 1974 inaugurou uma onda de democratização que varreu o Globo”, sendo agora possível que 2011 marque o início de uma “onda de intrusão nas Democracias por mercados não-regulados, com Espanha, Itália ou Bélgica como as próximas potenciais vítimas”.