sábado, 26 de março de 2011

Zona Oeste pode perder seis médicos de família

Foi publicamente noticiado que seis médicos de família do Agrupamento de Centros de Saúde Oeste Sul, distrito de Lisboa, estão há três meses sem receber devido à inexistência de contratos assinados. A falta de remuneração levou estes profissionais a informar que deixarão de exercer funções.

O Bloco não compreende nem aceita que trâmites burocráticos estejam a pôr em causa os serviços prestados à população e pediu esclarecimentos ao governo.

Foi publicamente noticiado a situação de seis médicos de família que prestam serviço no Agrupamento de Centros de Saúde Oeste Sul, distrito de Lisboa, e estão há três meses sem receber.

A razão para estes profissionais estarem sem receber é a inexistência de contratos assinados. O atraso na formalização dos contratos estará relacionado com a falta de autorização do Ministério das Finanças, responsável por dar a palavra final na contratação extraordinária de pessoal.

A falta de remuneração já motivou os profissionais a informar que deixarão de exercer funções, pondo em causa a prestação de cuidados e ameaçando deixar sem médico milhares de utentes dos centros de Alenquer, Arruda dos Vinhos, Cadaval, Lourinhã, Sobral de Monte Agraço e Torres Vedras.

O Bloco de Esquerda não compreende nem aceita que trâmites burocráticos estejam a pôr em causa os serviços prestados à população.

Se já questionável que para ludibriar as restrições de contratação de pessoal se recorra a empresas de prestação de serviços, este expediente ainda se torna mais inexplicável quando a burocracia de quem contrata se transforma numa barreira entre as necessidades e os ganhos de eficácia e eficiência que se pretendem alcançar.

Por outro lado, esta situação é reveladora da forma negligente e desinteressada como o governo tratar os Médicos de Família e os profissionais de saúde em geral, desincentivando o seu vinculo ao SNS e promovendo a degradação dos serviços de saúde .

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